segunda-feira, 19 de março de 2007

A FADINHA QUE TEM UM SONHO

A FADINHA QUE TEM UM SONHO


Era uma vez uma Fada chamada Mariana. Esta Fada tinha lindos cabelos loiros e longos, um fato azul, umas asas brilhantes e uma linda varinha de condão.
Esta Fada tinha dado à luz uma linda bebé curiosa que gostava muito de brincar. A esta fadinha deram-lhe o nome de Carolina.
Era uma fadinha muito pequenina, tinha os cabelos cor de ouro. A mãe vestia-lhe um lindo fato que tinha a cor das asas brilhantes e azúis que ela tinha.
Um dia, quando ela já tinha 3 anos, a mãe e o pai levaram-na ao castelo da linda Rainha. A Carolina estava estupefacta por a Rainha Fada ser tão bonita e ter um castelo tão lindo e luxuoso. Ela queria ser como a Rainha das Fadas.
Quando ela já tinha 8 anos, foi fazer um piquenique com a mãe e com o pai à beira de um rio.
Eles os três estavam muito contentes. Carolina estava a ver os peixinhos e, de repente, escorregou e caiu na água. A corrente estava muito forte e não conseguiu nadar para a margem. A mãe estava a chamar por Carolina, e percebeu que ela não estava a ouvir. Virou-se para trás e não viu Carolina e muito preocupada disse ao marido. Foram os dois dar uma volta por todos os sítios, mas não a viram e então decidiram ir pedir ajuda à polícia das fadas.
Carolina estava numa floresta, no meio de muitas flores multicolores a dormir muito longe dos pais.
Quando acordou, a primeira coisa que viu foram lindos animais de diferentes espécies que olhavam para ela muitos espantados.
A Carolina lembrou-se do que lhe tinha acontecido e percebeu que os animais lhe tinham salvo a vida.
Ela brincava com os animais, comia com eles, mas não comia ervas nem carne crua, comia muitas frutas doces de diferentes sabores, bebia sumos de coco, etc.
O pai e a mãe estavam muito preocupados com ela e a ajudar os polícias a procura-la, mas não a encontravam. Cada vez estavam mais preocupados.
Carolina estava muito divertida, mas cada vez estava com mais saudades dos pais.
Os polícias chegaram à conclusão que os pais estavam a ajudar de mais e disseram-lhes para irem para casa descansar.


A Carolina estava com saudades e não lhe apetecia ir brincar com os animais mais pequeninos.
Os seus amiguinhos foram contar aos pais, e eles tiveram uma ideia, levar a Carolina de volta a casa. Quando a Carolina soube ficou muito feliz, mas depois pensou um bocadinho e disse:
_ Como?
Os pequenos responderam:
_Não sabemos.
Eles foram espiar mais um bocadinho e ouviram a ideia dos pais. A Carolina ficou espantada e disse:
_Como é que eu não me lembrei disso?
A ideia era chamarem o cisne Bar para ele levar a fada até à casa da Carolina nas suas costas. Não era diversão nenhuma ir a voar porque ele sabia voar, mas cansava-se rapidamente que ainda era muito novo para voar bem, porque senão já estava em casa há muito tempo.
O pai e mãe estavam em casa muito preocupada, e com muitas saudades.
Carolina estava muito entusiasmada com a ideia de ir para casa e foi perguntar aos animaizinhos se já sabiam quando é que ia para casa, pois estes pequenos animais são uns autênticos espiões. Mas um deles disse:
_ Eu não tenho a certeza que este plano resulte, porque o cisne Bar não é muito de ajudar as pessoas.
-Deve haver alguma solução! -disse o pandinha.
-Eu também concordo – disse o esquilinho.
-Não há algo que ele goste?
-E eu acho que ele gosta de peixe - disse um dos amiguinhos.
-Gosta, que eu já a vi a apanhar um dos grandes enquanto a minha mãe me apanhava um - disse o ursinho.
-Então vamos pescar mais ou menos uma dúzia de grandes peixes para lhe pagar o voo –disse Carolina.
Carolina e os outros animais foram a um lindo lago com peixes a saltarem de um lado para o outro, muitas ervas verdes, muitas flores com a raiz no lago multicolores, nenúfares, alguns com flores em cima, uma linda queda de água ao pé de rochas com musgo verde e sempre molhado. A Carolina disse a si própria que nunca tinha visto algo tão bonito.
O urso mostrou-lhes mais ou menos como pescava, mas Carolina disse que ela tinha uma ideia melhor. Encontrou um anzol no chão e viu um ramo fino e comprido de uma árvore a sair, arrancou-o, encontrou um fio de uma rede muito velha de uma armadilha de caçadores e fez uma cana de pesca. Já há muito tempo que não havia caçadores porque naquela floresta só um animal é que caiu numa armadilha, depois os animais aprenderam e começaram a ter mais cuidado. Então os caçadores desistiram.
Ela pescava com uma cana de pesca e os animais com a mão.
O urso foi o único a conseguir pescar um peixe.
Então, Carolina disse:
-Não há nada que atraia os peixe? Pão, bichos?
- Há um formigueiro ao pé da macieira, é lá que eu costumo ir quando estou com muita fome e não encontro formigas – disse o papa-formigas.
-E onde é que é que está esta macieira?
- Segue-me, eu mostro-te!
E mostrou-lhe uma linda macieira cheia de lindas flores multicolores. É que esta história passa-se na Primavera, quando crescem flores nas macieiras.
Eles pegaram num pau e começaram a subir formigas pelo pau e punham-nas num saco.
Divertiram-se muito a apanhar formigas, viram uma fila de formigas e algumas a pegar em migalhas de pão e de outras coisas doces como se fosse um móvel pesado.
Apanharam quatro sacos de formigas e foram pescar.
A Carolina pôs uma formiga no anzol e pôs - se a pescar e os animais pegaram num pau e puseram lá formigas e começaram a pescar também.
Pescaram! Pescaram! E ao fim de uma hora, tinham 16 peixes.
Todos felizes foram dar os peixes aos adultos, que já estavam a falar com o cisne Bari. Os pequeninos diziam:
_Mãe, ó mãe!
E as mães respondiam:
-Ó filho, agora estou a falar com o cisne Bari.
O cisne disse que levava a fada se lhe dessem algo em troca, e foi-se embora.
Eles puseram-se a pensar, os animaizinhos disseram às mães:
- E agora já podemos falar?
As mães pensaram e perguntaram aos filhos se tinham uma ideia, e os filhos responderam:
-Nós já tivemos uma ideia! Fomos apanhar formigas para pescar, e dar os peixes ao cisne para ele levar Carolina a casa.
As mães disseram:
-Vocês já pescaram.
-Já, agora temos de dar os peixes ao cisne.
No dia seguinte de manhãzinha, o cine Bar estava a nadar no lago dos sonhos de Carolina.
Então eles foram todos entusiasmados dar os peixes ao cisne que disse:
- Eu levo-a, vou só fazer as malas, vão fazendo as despedidas.
Neste momento ficaram todos com umas caras triste, pois sabiam que nunca mais iam ver Carolina, mas Carolina viu todos desanimados e disse:
-Eu peço aos meus pais para vir cá todas as semanas, por isso nunca vamos ter muitas saudades uns dos outros.
Despediram-se uns dos outros, e o cisne levou Carolina.
Ela chegou a casa e agradeceu ao cisne.
Os pais abraçaram-na com muita força, e a sua preocupação acabou!
Carolina contou a história aos pais, estes ficaram espantados e disseram à Carolina que podia ir ver os seus amigos quando quisesse.
Carolina foi com os seus pais visitar os animais. Quando chegaram os animais gostaram muito de verem de novo a Carolina e de conhecerem a sua família.
Carolina ia lá todos os sábados, brincava e divertia-se muito.
Os animais, quando Carolina tinha dez anos, pediram-lhe se ela queria ser a sua princesa, e disseram-lhe também que era uma tradição arranjar uma rainha ou princesa. A Carolina aceitou, disseram-lhe para ela dar um nome à floresta e ela chamou-lhe Florida.
Ficou uma linda floresta muito conhecida e bem tratada.
E viveram felizes para sempre.

Fim

Rita Maria Fernandes Mendes

2 comentários:

Anônimo disse...

a TUA HISTÓRIA ESTA MUITO CRIATIVA.
CONTINUA ASSIM,vais ser uma grande escritora

anonimo

Anônimo disse...

a Carolina é uma menina cheia de sonhos.Espero que realizes todos os teus sonhos,Rita.
bjs